Orkut e MSN são rotina no Brasil. Dados apresentados pela comScore no evento Digital Age, que se realiza em São Paulo, indicam que, juntos, os produtos de Google e Microsoft, respectivamente, somaram 40% do tempo gasto na internet no mês de junho.
O número do título (8,1 bilhões de minutos), sozinho, foi gasto no Orkut pelos brasileiros, e representa mais do que a audiência de internet de Portugal e África, somados, segundo o presidente da comScore na América Latina.
De cada 10 visualizações do Orkut, oito partem de micros no Brasil. Ou seja, sem o Brasil, o Orkut não existe, especialmente com as movimentações recentes do Facebook, que agrega novos produtos e reúne mais usuários.
Mais uma vez a questão é: o que o Google vai fazer para emplacar no mundo do social networking com uma rede social digna do sucesso que outros produtos da marca já tiveram?
Não que o Google não tenha se esforçado. Google Wave (fechado), Google Lively (fechado) e Buzz (aberto, mas por quanto tempo?) são alguns dos produtos da marca que tentam atrair a atenção com um novo tipo de serviço, engajando pessoas e recursos da internet.
São bons serviços, com ideias ótimas, mas sem o potencial necessário para atrair a massa.
Este parece ser o problema: qualificação técnica muito boa – ótimos engenheiros – mas baixo poder de engajamento. Os serviços mais viciantes do Google, ao menos no Brasil, como Orkut e YouTube, não nasceram dentro dos laboratórios da empresa, mas foram comprados – só para lembrar, o o Blogspot também foi.
Em meio aos esforços de socialização, o Google tem um ótimo laboratório na experiência do Orkut no Brasil, e na concorrência – é o problema de quem não largou na frente







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