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'Bioshock 2'

'Bioshock 2' traz mundo envolvente onde o jogador deve fazer escolhas
Game de tiro tem história que acontece em cidade submarina.
Combates utilizam armas e poderes especiais.

Plataformas: PlayStation 3 (versão testada), PC e Xbox 360
 Lançamento: 9 de fevereiro nos EUA
Preço sugerido: R$ 240

Nota: 9,0*

No retorno à cidade submarina de Rapture, palco do primeiro “Bioshock”, uma constatação: ao mesmo tempo em que os games modernos atingiram o status de obra de arte, em plena evolução, são poucos os títulos comerciais que fazem o jogador contemplar o trabalho de um time de produção
Tanto “Bioshock” quanto sua nova sequência, “Bioshock 2”, acertam ao criar um universo que fará o jogador admirar a beleza de cada sala que entrar, e observar cada detalhe que mostra como um mundo utópico submarino foi consumido pela ganância ao poder. Propor essa contemplação é algo difícil, principalmente para um jogo de tiro.

História envolvente
Construído a partir de um argumento recorrente (a fábula do homem que desafia Deus e a ordem natural das coisas), o roteiro desenvolvido pela produtora 2k Games é rico e envolvente. Nem sempre os desenvolvedores de jogos eletrônicos têm tanto trabalho para explicar elementos presentes em quase todos os games.
Um "poder" adquirido não é apenas um "poder": os códigos genéticos que permitem, por exemplo, que os indivíduos soltem raios e rajadas de fogo de suas mãos, acabaram deixando todos os habitantes de Rapture loucos e deformados, ruindo uma sociedade que não acreditava na religião, apenas no homem.
Em “Bioshock 2”, o jogador enxerga a gigantesca cidade submarina em ruínas pelos olhos de um monstro gigantesco batizado de Big Daddy. Com sua roupa de mergulho, ele protege meninas (as "Little Sisters") que carregam consigo o ADAM, código genético que deu poderes especiais aos moradores de Rapture.
Passear pelos corredores da cidade, estreitos e com pouca iluminação, passando por salas decadentes que um dia foram salões de festas chiques faz lembrar que este mundo ficou esquecido por oito anos desde os eventos do primeiro título, ambientado em 1951

Em 1959, tudo está destruído e enferrujado em Rapture. Os apartamentos dos cidadãos com colchões revirados, armários abertos e buracos nas paredes. Mensagens escritas nas paredes, muitas vezes com sangue, afirmam que o criador do lugar voltará tal qual um messias. Pôsteres anunciando festas e eventos mostram que pelo menos um dia, aquele lugar teve o seu glamour
Aliado ao som de gritos sinistros vindos de longe e ao silêncio absoluto do fundo do mar, “Bioshock 2” traz suspense na medida certa, fazendo com que se pule da cadeira a cada inimigo que aparece de surpresa para enfrentar o Big Daddy.
clima envolvente da metrópole submarina se mescla com a história do personagem principal, um brutamontes desenvolvido para cuidar das pequenas “filhas” portadoras do gene milagroso. No primeiro game, era necessário enfrentar os Big Daddies para capturar as Little Sisters em batalhas dificílimas. Agora você é um deles, e poderá observar um outro lado de tudo.

Novo herói
Diferentemente do personagem do game anterior, é possível carregar uma arma em uma mão e o poder em outra, permitindo combates mais dinâmicos. Use sua grande furadeira para eliminar os monstros mais facilmente. Em contraponto, é necessário chegar próximo dos inimigos para o combate, deixando o jogador exposto aos ataques.
destaque fica para o poder dos Plasmids, o "combustível" para utilizar os poderes genéticos. O jogador pode mandar cargas elétricas que paralisam os adversários, congelá-los e queimá-los. No decorrer do game, outros poderes são ativados, tornando o progresso da aventura altamente recompensador.
A jornada é divertida justamente por essa evolução nas habilidades do personagem: eventualmente você se verá preso em um local difícil e, após obter um poder, poderá escapar da situação com facilidade. Entretanto, é necessário decidir quais habilidades e armas ter em mãos, uma vez que o espaço para carregá-las é limitado. Limitado em todo o game, também, são os itens e a munição. Frequentemente o jogador fica em balas e sem Plasmids, tendo que contar apenas com coronhadas



















































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